NOTÍCIAS MORTAS

Pela madrugada,
Sono atormentado,
Entre vozes do nada
E gemidos de sofrimento;
Pantominas de medo;
Mórbidos toques do além.
Em gélido hálito,
Um estremecer de arrepios,
Em vozes de acusações infernais,
De pecados e torpes delitos.
Nesse encontro de demônios,
Que não se perdoam.
Proezas fantasmagóricas do diabo, 
Lembranças de morte, pecados mortais.
Capas estampadas em jornais,
Notícias que não rimam, funestas,
Todas hipócritas e mortas,
Na paz dessa casa, ou dos infernos.


"Esta poesia participou do Concurso Nacional de Literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte - 2012 promovido pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte". 

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