SONETO III


Eu te amo óh deusa assombrada e loira!
Mesmo que ainda nos separe o Canal.
Da fria lápide vês na ladeira,
Velhos estudantes sem fé e moral.

Vou te esperar pelas ruas nas noites
E mesmo em carinhos com morbidez,
Seremos amantes ardentes,
Ébrios, eternos em languidez.

Aos beijos pelos bancos das praças,
Festejaremos o pratear do luar
Sem essa de almas solitárias.

Em breve irei em tua campa repousar.
Serei teu cúmplice das noites funestas.
Eternas almas nesse assombrar.



"Esta poesia participou do Concurso Nacional de Literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte - 2012 promovido pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte".

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