MINEIRO
Mineiro que é
mineiro,
Vê a chuva chegar da varanda
Assim cinzenta, pesada,
Assim cinzenta, pesada,
Preguiçosa e calma.
Os telhados molhados,
Os guardas chuvas encharcados,
Goles de cafés em xícaras esfumaçadas
Se misturando ao vapor das nuvens.
Os telhados molhados,
Os guardas chuvas encharcados,
Goles de cafés em xícaras esfumaçadas
Se misturando ao vapor das nuvens.
Mineiro que é mineiro,
Gasta o cotovelo debruçado na janela,
Apenas observando a vida passar
Gasta o cotovelo debruçado na janela,
Apenas observando a vida passar
Como no remanso
dos rios
Mansamente na direção do mar.
Mansamente na direção do mar.
"Esta poesia participou do Concurso
Nacional de Literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte - 2012 promovido pela
Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte".
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