VIVO

Aos poucos, a alma se aquieta
E a poesia volta
As veias desentopem;
O corpo desintoxica
O coração volta a bater normal;
A temperatura se torna morna
E o olhar se fixa no horizonte.
Na simplicidade da rotina,
Há descanso na retina;
A letra deixa de ser tão dura
E mostra toda sua candura.
O dom se deixa dosar,
O mel mostra seu melado,
Em cores vivas
E tempos de lidas
Entre esses seres viventes.

(Eber Fonseca)

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