SÓS!

Por todas as nossas vivências

Nesses anos de idas e vindas,

É que quando formos nós

Continuaremos frios e sós!

Sem o brilho em nossos olhares

Nessa falta de nossas bases,

Falta o gosto dos nossos beijos

Ao sermos pilares fraquejados.

Seremos gélidos oceanos,

Barcos que flutuam solitários

Na intensa imensidão do nada.

Como forasteiros noutras terras

Viveremos então do que fomos

Noutros corpos e vidas passadas.