SEM CHANCE

 

Sem chance!

Foi um erro nós dois,

uma química momentânea,

um déjà-vu de sensações,

fraqueza, carência,  

nada mais...


Prometo não me perder 

novamente em teu olhar,

nesses olhos ardentes 

que fagulham desejos

e me despem o coração.


Tampouco, 

terei fome dessa sua boca,

da maciez e suculência

que me alucinam e inquietam. 

Delícia de mel a me embriagar.


Não quero e não vou 

sentir esse teu cheiro,

Não quero minhas correntes sanguíneas

pulsando, suspirando por você.


Não te quero sequer por perto,

pra que tua sombra

ao cruzar com a minha

me inquiete a alma. 


Vou mesmo,

É afagar meus abraços

naquele abraço de sempre,

onde sei que não me encaixo,

que não me cabe,

mas que esta lá, 

sempre disponível.




 




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