FULIGENS ALARANJADAS
As fagulhas ainda estão lá
em silêncio inverno afora,
queimando o velho toco seco
onde jazem suas cinzas.
Com o vento quente das tardes,
voam as dançantes fuligens.
O alaranjado do fogo vivo,
como pólen se espalha
e a mata antes virgem,
agora solitária,
De amores agoniza
e triste, pranteia.
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