SAUDADES (Fernandes Tourinho)
Como são doces as memórias
Das viagens com o rosto na janela;
Dos velhos Mercedes Benz
Da Viação Rio Doce;
Dos velhos com seus chapéus
E as senhoras de falas matutas.
E quantas não são as saudades
Daquele mar de montanhas;
Das estradas de terra batida
E das curvas dos rios e córregos.
Dos velhos com seus chapéus
E as senhoras de falas matutas.
E quantas não são as saudades
Daquele mar de montanhas;
Das estradas de terra batida
E das curvas dos rios e córregos.
E
quantas não são as saudades,
Do cheiro fresco dos pastos,
Que entre as cercas farpadas
Pastavam mansamente os gados.
Das
paradas entre as cidadezinhas
Com suas ruas, praças e igrejinhas,
Dos dias quentes no Vale do Rio Doce.
Das longas viagens e baldeações
De Ipatinga à Fernandes Tourinho.
Meus avós que do banco da rua,
Esperavam entre abraços e sorrisos,
Num cumprimento fraterno
Do cheiro fresco dos pastos,
Que entre as cercas farpadas
Pastavam mansamente os gados.
Com suas ruas, praças e igrejinhas,
Dos dias quentes no Vale do Rio Doce.
Das longas viagens e baldeações
De Ipatinga à Fernandes Tourinho.
Esperavam entre abraços e sorrisos,
Num cumprimento fraterno
E a benção angelical.
São memórias e saudades,
Que se perdem em versos simples,
Sem estruturas e rimas pensadas.
São saudades dos tempos de criança.
Que se perdem em versos simples,
Sem estruturas e rimas pensadas.
São saudades dos tempos de criança.
(Eber Fonseca)
Comentários
Postar um comentário